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Participação da população de Sobral nos momentos que antecederam o início do eclipse.
Ao levar diversas câmeras fotográficas na expedição a Sobral, os astrônomos brasileiros não tinham o objetivo de registrar apenas o eclipse, mas também o cotidiano do trabalho científico realizado em campo, longe dos recursos do observatório e de uma cidade grande.
Henrique Morize, diretor do Observatório Nacional, era um fotógrafo habilidoso e experiente. A ele devemos diversas imagens do acampamento brasileiro em Sobral, na Praça do Patrocínio, onde se pode ver os abrigos construídos para proteger os instrumentos da chuva, do vento e da poeira.
Os membros das expedições inglesa, norteamericana e brasileira em Sobral também foram fotografados. No início do século XX, a observação de eclipses totais do Sol era uma ocasião única para a reunião de cientistas vindos das diversas partes do mundo. Durante os preparativos para sua expedição, os astrônomos ingleses chegaram a duvidar que conseguissem atravessar o Oceano Atlântico até o Brasil, devido à 1ª Guerra Mundial. Felizmente, o conflito foi encerrado em 11 de novembro de 1918.
Participação da população de Sobral nos momentos que antecederam o início do eclipse.
Equipamentos montados na Praça do Patrocínio. Ao fundo, a Igreja de Nossa Senhora do Patrocício.
Detalhe das construções provisórias que abrigaram trabalhadores e equipamentos de observação.
Detalhe do céu com nuvens espessas momentos antes do eclipse. Pelas pequenas áreas limpas, foi possível observar o eclipse.
Allyrio de Mattos, astrônomo especialista em espectroscopia.
Allyrio de Mattos fazendo observação ao telescópio.
Membros das expedições inglesa, norte-americana e brasileira em Sobral.
Estação metereológica para realizar as medidas locais da temperatura, pressão e ventos. À esquerda, Luiz Rodrigues (meteorologista) e José Jácome de Oliveira (Prefeito de Sobral).