Museu Etnográfico do Banco da República – Colômbia

Chocalho
Registro: 32.765
Coleção: Curt Nimuendaju
Ano da coleta: 1941.
Descrição: vara com chocalho de “auahy” (C.G.M.N.). Frutos de auaí enfieirados com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade dos frutos há uma abertura. Os frutos estão reunidos em torno de um bastão de madeira que serve como cabo. Com duas fieiras de penugem no cabo.
Confecção: Masculina.
Uso: Usado sempre com o tambor em todos os atos de cerimônia. (C.G. M. N.)
Dimensões: Comp.: 116; Diâm.: 5 cm.

Chocalho de fieira
Registro: 32.648
Coleção: Curt Nimuendaju
Classificação: Instrumentos rituais (T.Gen. Idiofone).
Ano da coleta: 1941.
Matéria prima: Semente de auahy (auaí), cera de abelha e fibra de tucum. (Astrocaryum sp).
Descrição: Semente de auahy (auaí) cultivado (kó/taru) (C.G.M.N.) enfiada com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino. Usado possivelmente no tornozelo. Quando sacudidas pelo executante as peças se entrechocam produzindo som durante as danças na Festa da Moça Nova.
Dimensões: Comp.: 30 cm; Larg.: 15 cm.

Chocalho em fieira
Registro: 32.647
Coleção: Curt Nimuendaju
Classificação: Instrumentos rituais (T. Gen. Idiofone).
Ano da coleta: 1941.
Matéria prima: Semente de auahy (auaí), cera de abelha e fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Descrição: Semente de auahy (auaí) silvestre aru (C.G.M.N.) enfiada com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino. Usado possivelmente no tornozelo. Quando sacudidas pelo executante as peças se entrechocam produzindo som durante as danças na Festa da Moça Nova.
Dimensões: Comp.: 19 cm; Larg.: 12 cm.
Obs.: Auahy (thevetia nerifolia).

Chocalho em vara Arutcheweru
RG: 4019
Matéria-prima: Madeira (taperebá Spondias lutea L.), sementes de “auaí”.
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes de tcheweru (auaí) enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes há uma abertura em forma de fenda. As sementes estão reunidas em torno de um bastão de madeira de awüquetü que serve como cabo.
Dimensões: Comp.: 110 cm; Alt.: 8,5 cm; Diâm.: 19 cm;
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pelo executante, ou quando percutidas contra o solo durante a Festa da Moça Nova.

Chocalho em fieira Aru
RG: 4008
Matéria-prima: Semente de “auaí”, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Sementes de Tcheweru “auaí” cultivado e enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 30 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 10 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante durante as danças na “Festa da Moça Nova”.
Obs.: Quatipuru – come auaí.

Chocalho em fieira Aru
RG: 4007
Matéria-prima: Semente de “auaí”, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes “auaí” cultivado enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 49 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 10 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante durante as danças na Festa da Moça Nova.

Chocalho em fieira Tcheweru
RG: 4006
Matéria-prima: Semente de auaí, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes “auaí” silvestre enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 26 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 13 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante, produzindo som durante as danças na Festa da Moça Nova.
Obs.: Mais novo (mais claro).

Chocalho de caracol Bu’ ügutatü
RG: 4254
Matéria-prima: Carapaça de caracol Te’o (venenoso, não comestível), fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Formado por um conjunto de seis carapaças de caracóis amarrados entre si com fio de tucum por meio de uma pequena perfuração no ápice da carapaça; um fragmento de osso de ave amarrado, uma lasca de carapaça em forma de agulha e uma pequena tira de trançado fino de fio de tucum.
Dimensões: Comp.: 25 cm; Alt.: 3 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino.
Obs.: Quando terminava a festa, também as mulheres o tocavam. Era usado durante a Festa da Moça Nova, porém desde os anos 1960-70 os velhos já não sabem mais fazer (informação Enepü/ Barro vermelho). Os caracóis duplos são considerados especiais para a festa da pelação. Dentro do caracol, ouve-se um ruído fino, o ruído do mar. Até os mortos falam dentro deste caracol. Hoje os índios do centro ainda usam, pois ainda encontram os caracóis. Serve para ressuscitar os frangos e galinhas doentes. Era utilizado como telefone. (informação registrada na comunidade Arara).

Chocalho em vara Arutcheweru
RG: 4019
Matéria-prima: Madeira (taperebá Spondias lutea L.), sementes de “auaí”.
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes de tcheweru (auaí) enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes há uma abertura em forma de fenda. As sementes estão reunidas em torno de um bastão de madeira de awüquetü que serve como cabo.
Dimensões: Comp.: 110 cm; Alt.: 8,5 cm; Diâm.: 19 cm;
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pelo executante, ou quando percutidas contra o solo durante a Festa da Moça Nova.

Chocalho em fieira Aru
RG: 4008
Matéria-prima: Semente de “auaí”, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Sementes de Tcheweru “auaí” cultivado e enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 30 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 10 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante durante as danças na “Festa da Moça Nova”.
Obs.: Quatipuru – come auaí.

Chocalho em fieira Aru
RG: 4007
Matéria-prima: Semente de “auaí”, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes “auaí” cultivado enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 49 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 10 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante durante as danças na Festa da Moça Nova.

Chocalho em fieira Tcheweru
RG: 4006
Matéria-prima: Semente de auaí, cera de abelha silvestre, fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Cápsulas de sementes “auaí” silvestre enfieiradas com tucum através de pequenos orifícios no ápice. Na outra extremidade das sementes, uma abertura em forma de fenda.
Dimensões: Comp.: 26 cm; Alt.: 3,5 cm; Larg.: 13 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Feminino. É amarrado no tornozelo. As peças sonoras se entrechocam, quando sacudidas pela executante, produzindo som durante as danças na Festa da Moça Nova.
Obs.: Mais novo (mais claro).

Chocalho de caracol Bu’ ügutatü
RG: 4254
Matéria-prima: Carapaça de caracol Te’o (venenoso, não comestível), fibra de tucum (Astrocaryum sp.).
Técnica de fabricação: Formado por um conjunto de seis carapaças de caracóis amarrados entre si com fio de tucum por meio de uma pequena perfuração no ápice da carapaça; um fragmento de osso de ave amarrado, uma lasca de carapaça em forma de agulha e uma pequena tira de trançado fino de fio de tucum.
Dimensões: Comp.: 25 cm; Alt.: 3 cm.
Confecção: Masculina.
Uso: Masculino e feminino.
Obs.: Quando terminava a festa, também as mulheres o tocavam. Era usado durante a Festa da Moça Nova, porém desde os anos 1960-70 os velhos já não sabem mais fazer (informação Enepü/ Barro vermelho). Os caracóis duplos são considerados especiais para a festa da pelação. Dentro do caracol, ouve-se um ruído fino, o ruído do mar. Até os mortos falam dentro deste caracol. Hoje os índios do centro ainda usam, pois ainda encontram os caracóis. Serve para ressuscitar os frangos e galinhas doentes. Era utilizado como telefone. (informação registrada na comunidade Arara).